O AMOR

 

É imperativo, assim pensava

Kierkegaard. É melhor

-penso eu- amar,

ignorando esse imperativo.

Reconhecendo-se

a alma na alma,

respondendo

o sangue ao sangue,

sem saber, em pleno

voo –ora planando,

ora rastejando–

qual será

o lugar de destino.

 

 

 

Portugali keelde tõlkinud:

Versión portuguesa: Paula C. Oliveira Cruz